Guilherme Sampaio e Larissa Gaspar defenderam apoio a Sarto na tribuna da Câmara. Foto: Miguel Martins.
Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, o vereador Guilherme Sampaio, defendeu, na manhã desta quarta-feira (18), a união dos partidos progressistas não somente na Capital cearense, mas em todo o Brasil.
Durante seu pronunciamento, o petista questionou qual seria a contribuição do candidato a prefeito Capitão Wagner (PROS) para a cidade e lembrou o pleito de 2018, quando o então candidato derrotado a presidente Ciro Gomes (PDT) não apoiou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e viajou para Paris.
“Mesmo tendo enfrentado uma campanha dura, desigual, ataques injustos à nossa administração, nós não nos omitiremos da nossa responsabilidade política. Não estamos aqui, neste momento histórico, para nos retirarmos diante da ameaça fascista. Não iremos para Paris. Ficaremos em Fortaleza e derrotaremos o Wagner, que é o candidato do Bolsonaro e do fascismo. Não diremos que aqueles que nos atacaram não merecem ganhar porque nos atacaram”, apontou.
O PT definiu, oficialmente, que vai apoiar o candidato Sarto (PDT) no segundo turno nas eleições deste ano. PCdoB, PSOL e UP também votarão no postulante pedetista, todos com o mesmo argumento de voto contra o fascismo, que segundo eles, está representado na figura de Capitão Wagner.
“Não diremos que aqueles que nos atacaram não merecem ganhar porque nos atacaram. O resultado disso é Bolsonaro no Governo. É por isso que o PT deliberou e orientou a todos os eleitores que votaram em Luizianne e na nossa bancada, a não hesitar em apoiar a candidatura do PDT e votar em Sarto e Élcio no segundo turno”, disse Guilherme Sampaio.
Segundo ele, o momento atual não é para “aventuras, brincadeiras, silêncio ou omissão”. De acordo com Guilherme, é preciso desapegar do discurso das diferenças que apartam as siglas progressistas, ainda que hajam divergências entre todos. “Fiz oito anos de oposição dura, mas agora, se a gente quer ser grande na política, tem que olhar para as grandes causas em jogo. Existe o risco de o bolsonarismo e o fascismo tomarem conta da quinta capital do País e fazerem aqui uma base para manter esse projeto genocida que reduz o debate político à fala odienta do uso da arma e não da palavra”.
Guilherme Sampaio aproveitou a presença do irmão de Sarto, o vereador Elpídio Nogueira (PDT), no Plenário Fausto Arruda, e asseverou que não vai se omitir da tarefa de derrotar o fascismo e eleger Sarto e Élcio. Ele, porém, ressaltou que as lideranças do PDT também devem ter essa mesma posição em momentos marcantes como agora.
“Há outras cidades com mais de 200 mil habitantes. Vamos aprender com 2018, vamos defender a democracia, vamos juntar os progressistas e vamos trazer o Brasil para o rumo certo”, destacou o petista. A líder do PT na Casa, a vereadora Larissa Gaspar (PT), em seu pronunciamento, também se posicionou favorável a Sarto com o mesmo propósito, “derrotar o fascismo”.
