MDB se coligou com o Solidariedade para lançar a candidatura de Heitor Férrer. Foto: Divulgação.

Na política há mais de 30 anos e em sua terceira disputa consecutiva para a Prefeitura de Fortaleza, o deputado estadual Heitor Férrer (SD) reconhece as dificuldades de uma campanha eleitoral totalmente adversa com poucos recursos partidários, em meio a uma pandemia e com diversas restrições de ordem sanitária.

Ao Blog do Edison Silva, o postulante afirmou que a campanha foi muito difícil, mas dentro do esperado.

Ele lamenta, principalmente, a falta de recursos para a disputa, ainda que sua candidatura tenha sido coligada com o MDB, uma das maiores agremiações do País. O parlamentar recebeu R$ 500 mil do Solidariedade e R$ 200 mil da sigla emedebista que indicou o deputado Walter Cavalcante (MDB) como vice na chapa.

Para fazer um comparativo, o candidato a prefeito, Ildsser Lopes (MDB) no município de Lavras da Mangabeira, terra do ex-senador Eunício Oliveira, recebeu R$ 350 mil do MDB.

“Campanha difícil, dentro do esperado. O MDB e o Solidariedade, desde cedo, disseram que não iriam ter condições de trazer muitos recursos, mas é compreensível. Fizemos nosso papel, com um bom programa de TV. Andamos até o limite permitido pela legislação e pelas autoridades sanitárias”, afirmou.

Com relação à Câmara Municipal de Fortaleza, o candidato afirmou que o Solidariedade possui um vereador de mandato, Odécio Carneiro, esperando reelegê-lo e eleger outro com as sobras eleitorais. “Temos 16 candidatos, sem muitas condições. Mas desejosos de prestar serviço à sociedade. A surpresa quem vai trazer é a urna, para mais ou para menos”, disse.