Wagner registrou, até o momento, recursos totais de R$ 3,3 milhões e Sarto R$ 5,8 milhões. Foto: Reprodução/Facebook.

Os candidatos a prefeito de Fortaleza no segundo turno da campanha, Capitão Wagner (PROS) e Sarto (PDT), já receberam, entre recursos partidários e doações de empresários e figuras públicas, cerca de R$ 9,1 milhão. Com esses recursos em conta, os postulantes gastaram, principalmente, com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais e gravação de programas para televisão.

Capitão Wagner, até o início do segundo turno, aparece com R$ 3,3 milhões em recursos para a campanha, onde já gastou a maior parte deste valor. O maior financiador da candidatura republicana é o senador Eduardo Girão (Podemos), que já doou R$ 1,2 milhão para o colega.

Aliás, o parlamentar, coordenador da campanha, aparece como um dos principais entusiastas de uma eleição de Wagner em Fortaleza. Seu partido, o Podemos, já investiu R$ 564 mil na candidatura do republicano. O PROS encaminhou R$ 1 milhão para o postulante, ainda no início da campanha.

Vice-presidente do MDB no Ceará, o empresário Gaudêncio Lucena doou, oficialmente, R$ 100 mil para Wagner, enquanto seu irmão, Gualter Lucena investiu mais R$ 100 mil. Francisco Jaime Nogueira Pinheiro Filho também doou R$ 100 mil, enquanto que a vereadora Priscila Costa doou R$ 60 mil.

O empresário Beto Studart, diferente dos demais, doou tanto para Wagner quanto para Sarto. A diferença está no valor. Enquanto que para o republicano ele repassou R$ 50 mil, para o pedetista foram R$ 100 mil. O ex-governador Adauto Bezerra repassou R$ 30 mil para a campanha de oposição.

Capitão Wagner gastou a maior parte desses recursos com o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. De acordo com a plataforma Divulgacandcontas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram R$ 748 mil somente com este tipo de propaganda na Internet. Em seguida vem os gastos com adesivos, que somam, até então, R$ 531 mil.

Com programas de rádio e televisão, segundo está registrado no TSE, foram somente R$ 500 mil. No entanto, esses números tendem a ser alterados no decorrer da campanha. O Divulgacandcontas mostra que Wagner gastou, por enquanto, R$ 265 mil com militância.

O candidato Sarto recebeu, até o momento, R$ 5,8 milhões entre recursos partidários e do Fundo Eleitoral do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e de apoiadores. Somente da agremiação foram R$ 4,5 milhões, o maior valor enviado para os candidatos pedetistas nas capitais brasileiras.

A outra fatia considerável dos recursos do pedetista é oriunda de doações feitas por empresários locais. Vilmar Ferreira, por exemplo, investiu R$ 300 mil na campanha do pedetista, enquanto os irmãos Pedro e Alexandre Grendene doaram, cada um, R$ 200 mil.

Redes sociais

Pio Rodrigues Neto registrou repasse no valor total de R$ 150 mil, enquanto que Beto Studart investiu R$ 100 mil. Francisco Borges Neto doou R$ 50 mil. Somente esses seis empresários doaram R$ 1 milhão para a campanha de Sarto a prefeito de Fortaleza.

O postulante gastou cerca de R$ 1,1 milhão com a produção de programas de rádio e televisão, o que pode aumentar ainda mais, visto que os dados consolidados ainda não foram registrados no TSE. Foram R$ 630 mil com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, R$ 207 mil com pesquisas eleitorais e R$ 200 mil com jingle (músicas da campanha).