Parlamentares têm usado a internet para demonstrar apoio aos candidatos. Foto: Stockphotos/Agência Senado.

Em tempos de pandemia e isolamento da população, as redes sociais ganharam mais relevância nas campanhas eleitorais em 2020. As eleições para prefeitos e vereadores, nos dias 15 e 29 de novembro, têm mobilizado os senadores, que usam a internet para mostrar não só como estão trabalhando em seus estados, mas na prestação de serviços públicos.

Nesta última semana de campanha, alertas sobre a importância do voto consciente, demonstrações de apoios a candidatos e incentivos para o comparecimento às urnas têm sido as mensagens mais frequentes publicadas pelos parlamentares, além de avisos sobre a importância de se conhecer as propostas dos concorrentes às prefeituras e às câmaras municipais.

“Domingo escolheremos nossos representantes. É preciso avaliar nomes com cuidado, para evitar decepções. Mas nossa responsabilidade como eleitor não acaba com o voto depositado. Ele envolve a participação na vida pública e a fiscalização da atuação de quem elegemos”, publicou, no Twitter, Lasier Martins (Podemos-RS).

O senador Irajá (PSD-TO), por sua vez, lembrou que o Brasil está completando 24 anos de votação eletrônica e deu a dica para que os eleitores acessem o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde há um simulador para o cidadão treinar como se estivesse diante de uma urna, de forma rápida e didática.

“O software apresenta uma lista de candidatos e partidos fictícios para cada cargo, e o eleitor pode navegar pelas legendas usando as setas para direita e para esquerda, na filipeta de candidatos no alto da página”, explicou.

Incentivo e orientação 

Já o senador Marcos do Val (Podemos-ES) incentivou os eleitores e os aconselhou a pesquisar com atenção antes de apertar o botão “confirma” da urna eletrônica:

“Quer arrumar a sua rua? Melhorar sua cidade? E ajudar a mudar o nosso país? Então vote em quem faz diferente. Aproveite para conhecer os candidatos da sua cidade e saber como você pode ajudar a mudar o nosso Brasil”, escreveu.

A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) e os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Elmano Férrer (PP-PI) e Telmário Mota (Pros-RR) preferiram dar serviços com orientações a quem for votar. Lembraram, por exemplo, que os idosos terão horário preferencial, das 7h às 10h, e que desta vez não será possível o uso da biometria, por conta da pandemia de covid-19.

Além disso, destacaram a proibição da votação de quem estiver sem máscara e acrescentaram que o eleitor também precisa levar sua própria caneta, documento oficial com foto ou o celular com o aplicativo e-Título.

Regras para 2020

Saber o que pode e o que não pode ser feito na rede mundial de computadores nesta reta final de campanha é importante não só para candidatos, mas para eleitores, se não quiserem ter problemas com a Justiça Eleitoral.

Desde o ano passado, por exemplo, conforme a Lei 13.834, de 2020, espalhar fake news com finalidade eleitoral é crime, com pena de multa e até oito anos de reclusão. A norma, no entanto, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro com veto parcial, que foi posteriormente rejeitado por deputados e senadores em sessão do Congresso.

— Esta foi uma forma encontrada pelo legislador de combater a desinformação e a denunciação caluniosa praticadas de forma virtual e serviu também de base para um tratamento mais objetivo à questão da notícias falsas pela internet — explicou o consultor do Senado Gabriel Augusto Mendes Borges.

Fonte: Agência Senado.