Heitor Férrer afirmou que ainda nesta semana o partido receberá R$ 100 mil. Foto: Reprodução/Propaganda Eleitoral.

O candidato a prefeito de Fortaleza pelo PROS, o deputado federal Capitão Wagner, foi o único candidato, até a publicação desta matéria, a declarar gastos com a propaganda eleitoral. Alguns postulantes sequer apresentaram os valores das receitas e despesas da campanha, em vigor desde o dia 27 de setembro.

Capitão Wagner, até o momento, já arrecadou R$ 1,5 milhão para sua campanha, sendo R$ 1 milhão oriundo da executiva nacional do PROS e R$ 500 mil doados pelo senador Eduardo Girão (Podemos). O candidato contratou R$ 750 mil nos últimos dias, sendo R$ 300 mil com produção de programas de rádio e televisão para sua propaganda eleitoral. Pelo menos R$ 130 mil foram para impulsionamento nas redes sociais.

Ele foi o único, até aqui, a declarar gastos com a propaganda eleitoral. Com mais de R$ 4,3 milhões de receitas, Sarto (PDT) declarou apenas R$ 150 mil de gastos com impulsionamento do nome do candidato nas redes sociais. Com 4 minutos de programas diários, ainda não há declaração de gastos com a produção do conteúdo.

Luizianne Lins, do PT, recebeu R$ 960 mil da direção nacional e da direção estadual do PT, mas ainda não declarou nenhuma despesa da campanha. Questionada sobre a ausência dos gastos, a assessoria de imprensa da postulante respondeu apenas que de acordo com a legislação eleitoral em vigor, o relatório financeiro das doações recebidas tem até o dia 21 de outubro para ser enviado.

Outro que não declarou despesa e nem receitas foi o candidato do Solidariedade, o deputado estadual Heitor Férrer. Ao Blog do Edison Silva, o candidato disse que a executiva nacional já transferiu recursos, no valor de R$ 100 mil,  para a estadual que faria a transferência ainda nesta terça-feira (13) para o diretório municipal para pagar todas as contratações feitas até então.

“Tivemos uma alta boa vontade dos que estão na nossa campanha. Tanto da gráfica quanto da empresa produtora dos programas de televisão como as ativistas. Estamos esperando que o dinheiro caia na conta e que eu possa fazer os primeiros pagamentos”, disse o deputado.

Candidato pelo PCdoB, Anízio Melo, arrecadou até o momento R$ 940, tendo investido a maior parte, R$ 700, com impulsionamento de conteúdos no Facebook. Com mais de R$ 600 mil de receitas, Célio Studart (PV) declarou ter gastado R$ 17,9 mil também com impulsionamento de seu nome nas redes sociais.

Heitor Freire (PSL), com pouco mais de R$ 450 mil de receita, também não declarou despesas, assim como José Louretto, do PCO, que não apresentou dados sobre gastos ou arrecadação de recursos.

Paula Colares (UP) gastou R$ 5,4 mil com gráfica, enquanto que Renato Roseno (PSOL) investiu a maior parte dos recursos arrecadados com assessoria de imprensa, marketing, impulsionamento e gráfica. Samuel Braga  (Patriota) recebeu R$ 350 mil de seu partido, mas não declarou qualquer despesa de campanha.