Imagem: Unicef.

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB), por meio do Comitê Técnico de Educação do IRB (CTE-IRB), aderiram à campanha Fora da Escola não Pode, desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas).

O acordo prevê ações de colaboração voltadas à capacitação, ao monitoramento, ao engajamento e à mobilização dos gestores públicos municipais, distritais e estaduais e outros agentes para enfrentamento da exclusão escolar e da cultura do fracasso escolar na educação básica.

Segundo a Atricon, a campanha disponibiliza materiais com orientação para ajudar o trabalho de mobilização e de engajamento das escolas, das famílias, da gestão pública e da mídia.

A ideia é ajudar os municípios e estados a montarem suas próprias campanhas de comunicação para o enfrentamento ao abandono e evasão escolar.

Entre os conteúdos disponibilizados está o Guia Busca Ativa Escolar em Crises e Emergências. A publicação apresenta uma série de orientações e recomendações para enfrentamento do tema. Para acessar o material basta acessar a página da campanha.

Outro material disponível é um guia para uso de uma ferramenta de acompanhamento da frequência escolar, utilizada para ajudar os gestores no acompanhamento da situação nas redes municipais e estaduais e assim tomar decisões rápidas a fim de prevenir o abandono escolar.

Abertura das escolas

O senador Eduardo Girão (Podemos) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (06), que as escolas públicas do Ceará ainda não retomaram as aulas presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus. Para ele, o governo do Ceará prefere deixar as crianças nas ruas correndo o risco da violência.

De acordo com o senador, não há justificativa para manter as escolas fechadas, uma vez que o país está retomando todas as atividades. Para ele, o ano eleitoral e a falta de preparação das instituições públicas podem ser a causa da demora na retomada das aulas.

“Eu vejo que tem politicagem também. Porque é um ano eleitoral. Prefeitos não querem desagradar o setor A, o setor B. A ciência já mostra que dá para voltar. Os países todos estão voltando. Todo mundo está voltando. E nós não somos o país da educação? Sabe por que não está voltando? Não se prepararam também. Eu visitei uma escola pública em Fortaleza. Não estava nada pronto. As escolas particulares, todas prontas”, criticou.

Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado.