Candidato comunista tentou unir a esquerda e os partidos progressistas. Foto: Divulgação.

Antes das definições dos nomes para a disputa eleitoral deste ano em Fortaleza, o PCdoB defendeu a unidade de partidos progressistas, para além das siglas de esquerda, contra candidaturas ligadas ao Governo Bolsonaro. Não conseguindo tal reunião, a sigla lançou candidatura própria e espera unir todas essas legendas em um eventual segundo turno das eleições deste ano na Capital cearense.

“A eleição em dois turnos permite a apresentação variada de posições políticas no pleito, portanto se faz necessário criar as condições de unidade para um segundo turno”, disse o candidato a prefeito pelo PCdoB, o professor Anízio Melo.

“O PCdoB tem sido protagonista na tese de construção de uma frente ampla para as eleições e também resistência imediata contra o desgoverno Guedes/Bolsonaro ultra neoliberal, entreguista, golpista, fascista e destruidor de direitos sociais”, disse.

O PCdoB propôs a construção dessa Frente Ampla em Fortaleza que atuasse para além do bloco de esquerda e unisse progressistas de todas as matizes, incluindo outras agremiações de centro e até de centro-direita.

“A nossa tese não admitia veto a nenhuma legenda que se pusesse a defender a democracia e combater o bloco reacionário”, informou.

O candidato afirmou ao Blog que a opção por uma candidatura própria se deu por não haver unidade entre esquerda e os chamados partidos progressistas. “Reconhecemos os avanços nas gestões do PT e PDT, mas nos propomos a identificar e corrigir erros. Neste sentido, também seremos resistência de combate aos candidatos representantes do bolsonarismo em nossa cidade”, finalizou.