Luizianne Lins é a pré-candidata do PT em Fortaleza. Foto: Divulgação.

O Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, decidiu adiar a data de sua convenção partidária, que ocorreria no próximo dia 13 de setembro (domingo), para o dia 16, data-limite de realização dos encontros. De acordo com a pré-candidata da agremiação, a deputada federal Luizianne Lins, a medida foi necessária em função das articulações que ainda estão acontecendo com outras legendas.

O PT de Fortaleza ainda busca alinhamento com siglas de esquerda, embora muitas dessas legendas tenham sinalizado interesse de ir para a disputa isoladamente.

Como o Blog do Edison Silva mostrou, o PCdoB também marcou sua convenção partidária para o dia 16 de setembro, a partir das 17 horas. De acordo com o presidente municipal da sigla, Franciné Cunha, os professores Anízio Melo e Helena Serra Azul Monteiro foram apontados, respectivamente, como os nomes da sigla comunista na disputa majoritária.

O Unidade Popular (UP), outra legenda com quem o PT teria buscado diálogo, já lançou a professora Paula Colares como candidata à prefeita de Fortaleza.

Já o PSOL marcou para o dia 14 de setembro, a convenção partidária que lançará o nome do deputado estadual Renato Roseno a prefeito da cidade.

O PSB, outra agremiação de esquerda, indica Élcio Batista como o nome da legenda na disputa. Diálogo do grêmio é mais forte com o PDT, do prefeito Roberto Cláudio.

Ainda não houve definição entre petistas e pedetistas sobre uma provável aliança no primeiro turno das eleições deste ano, uma vez que não houve consenso naquilo proposto pelo governador Camilo Santana e lideranças do partido. O PDT, por outro lado, já apresentou os cinco nomes da sigla à disputa eleitoral deste ano em Fortaleza. Desses cinco, o partido deve lançar aquele que representará a base governista nas eleições que se avizinham.

Segundo informou a líder do PT na Câmara Municipal de Fortaleza, a vereadora Larissa Gaspar, a ideia do partido é tentar construir uma coligação com partidos do campo de esquerda, o que deve fazer com que a convenção aconteça somente no prazo-limite estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Essa mudança é para que haja mais tempo para construção de diálogo com outros partidos do campo da esquerda. Ainda estamos tentando essa construção, e por isso não temos um nome para vice. Isso está sendo construído com outras forças políticas da esquerda”, explicou Gaspar.