Presidente do PSC de Fortaleza, Priscila Costa acredita que sigla eleja até três vereadores. Foto: Miguel Martins.

O Partido Social Cristão (PSC) construiu uma chapa proporcional de 65 candidatos a vereador, e pretende eleger até três parlamentares para a Câmara Municipal de Fortaleza.

No entanto, o principal objetivo da agremiação é se fortalecer para eleger, em 2022, ao menos um deputado federal.

A presidente da sigla em Fortaleza, a vereadora Priscila Costa, quando estava no PRTB, se candidatou a uma das 22 vagas de deputado federal, ficando na suplência com pouco mais de 48 mil votos. Somente na Capital cearense a dirigente obteve 21 mil sufrágios e é a principal “puxadora de votos” do partido no pleito eleitoral deste ano.

Ao Blog do Edison Silva, a parlamentar destacou que o objetivo segue o mesmo, ainda que a meta inicial seja a de eleger o máximo possível de vereadores para a Câmara Municipal, visando dar suporte a um eventual mandato de Capitão Wagner (PROS), candidato a prefeito apoiado pelo PSC nas eleições de novembro.

“Estamos com a chapa completa. Temos representantes de cooperativas de transporte, da categoria de cobradores, de escolas particulares, pessoas que trabalham forte no segmento religioso, além de um exército de mães de autistas. São pessoas que vão surpreender”, disse Priscila Costa.

A vereadora participou, na manhã desta segunda-feira (07), da convenção que homologou a candidatura de Capitão Wagner a prefeito de Fortaleza. Na ocasião, seu partido também oficializou os nomes dos candidatos a vereador do PSC. “É importante que o PSC de Fortaleza se fortaleça. Estamos nos preparando para fazer três vereadores, até porque é fundamental que estejamos pedindo votos para o nosso candidato a prefeito”, informou.

Priscila Costa confirmou ao Blog que o projeto para 2022, idealizado em 2018, com sua candidatura à Câmara Federal está mantido. Sobre a prisão do presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, a dirigente destacou que apoia a investigação e que confia nas instituições da Justiça.

“O pedido de investigação foi feito por um deputado do próprio PSC. Ele sabia que poderia envolver o Pastor Everaldo, mas estou feliz que ainda estamos em um partido que presa pela transparência mesmo cortando na própria pele”, destacou.