Postulantes com nomes inusitados. Foto: Reprodução/Divulgacandcontas.

Já é um clássico em qualquer eleição. Logo que o pleito se avizinha, candidatos com nomes inusitados aparecem aos montes em busca de chamar a atenção para sua candidatura. Alguns são humoristas, outros preferem ser conhecidos pela profissão que exercem. Existem, também, aqueles que utilizam o sobrenome do padrinho político para se viabilizar politicamente.

Um caso que chamou a atenção foi do deputado estadual Júlio César Filho (Cidadania), candidato a prefeito de Maracanaú, com o nome de “Julinho Líder do Camilo”, conforme mostrado pelo Blog do Edison Silva. Em 2016, o parlamentar utilizou apenas “Julinho”, alterando para Júlio César Filho em 2018, quando disputou a reeleição para a Assembleia Legislativa do Ceará.

Atualmente, na Câmara Municipal de Fortaleza, “Bá” (PP), Sargento Reinauro (PROS), Dr. Eron (PDT) e Dr. Porto (PDT) são alguns dos postulantes titulares que utilizaram algum apelido ou profissão como forma de serem reconhecidos pelo eleitorado. Outro nome que ficou conhecido no pleito de 2012 foi o do ex-vereador  Antônio Farias de Sousa, o “Aonde É”, que teve mandato cassado por crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Para as eleições deste ano, alguns nomes já chamam a atenção, como do candidato do PSL “100 Sequela”, que também pode ser chamado de Washington Luiz de Souza Costa. Ainda no PSL o eleitor terá como opção: “Alex Moto Táxi” ou “Amigo Xavier”. Competindo internamente com os dois está Francisco José Leopoldo Nunes, que atende pela alcunha de “Leopoldo O Papai Noel”.

O Avante também possui seus candidatos com nomes diferentes, como “Agamenon da Cadeira de Rodas” ou o “Bruno Meu Chapa”. Dois postulantes chamam a atenção por terem o mesmo nome. Trata-se do Babosinha do PMB, o Valdomiro Barbosa; e o Babosinha, do PROS, Francisco Sérgio Barbosa. Favor não confundir. Ainda no PROS um candidato registrou-se com o nome de “Anderson Sanfoneiro”.

Também no meio artístico, Antônio Batista Marques prefere ser reconhecido como “Chimbinha Cearense”, e a explicação está em sua foto como sósia do músico da Banda Calypso.

A vereadora Marília do Posto deve disputar voto com Carlinhos do Posto e Carlinhos do Hospital, ambos do PMB.

Márcio Rocha de Sousa, do PSB, prefere ser chamado de “Ceguinho do Amendoin”, com “n” no final mesmo.

Alimentos também são aceitos, como o “Xilito”, e “Denis Chokito”, os dois do PMB. “William Rei da Água”, do PSC é outro nome inusitado desta campanha eleitoral em Fortaleza. José Lisboa da Silva, do PP, prefere ser chamado de “É Hoje”, e Cláudio Alves de Lima, do Patriota, de “Magaiver”, nome abrasileirado de  MacGyver, personagem da série televisiva de ação dos anos de 1980.

O “Mago Véi” do PMB, o “Sushiman” do PSL e a “Vovó da Guarda” (PROS) também querem ser lembrados pelos nomes que utilizam no dia a dia. Tem ainda a “Vovó Neise Bezerra” do Patriota.

Francisco Wilmar de Souza, do Republicanos, apesar de, aparentemente, não possuir nenhum parentesco com o presidente da República, registrou o nome na urna de “Wilmar Bolsonaro”.