Tony Brito, que é policial civil, afirma ser comum idosos desaparecidos. Foto: ALECE.

O Governo do Estado deverá conceder uma pulseira com QR Code para identificação e segurança de idosos, pessoas com doenças mentais, neurológicas e deficientes intelectuais.

É o que propõe o Projeto de Indicação 131/20, de autoria do deputado estadual Tony Brito (PROS), que tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Segundo a redação do PI, o código no QR Code da pulseira deverá contar as seguintes informações da pessoa:

– Nome completo;
– Tipo sanguíneo;
– Alergias do paciente;
– Medicamentos utilizados continuamente;
– Ficha médica recente com telefone do médico que acompanha;
– Telefones para contato;
– Endereço de residência.

Segundo Tony Brito, os objetivos da pulseira são a garantia da integridade física e mental dos usuários, tornar o deslocamento seguro e prevenção de eventuais acidentes; além de auxiliar em caso de atendimento ou resgate de emergência.

O parlamentar, que é policial civil, afirma serem comuns os casos de busca por familiares desaparecidos.

“Eu tenho 20 anos que sou policial, e é comum acompanharmos, em todos os plantões, a procura de familiares por pessoas desaparecidas. Muitas vezes são pessoas idosas, que podem estar acometidas por Alzheimer ou qualquer perturbação que as desorientam, assim como pessoas portadoras de necessidades especiais de caráter mental, que precisam de tratamento, e essas pessoas somem por vezes por se desorientar no contexto social. Então, a gente tem na 12ª Delegacia, no Departamento de Combate ao Crime de Homicídio e Proteção à Pessoa, que é especializada em encontrar desaparecidos e esta nossa proposta visa proteger”, explicou ao Blog do Edison Silva.

A pulseira, explica o deputado, viria como ajuda na busca dessas pessoas. “Se na sua casa você tem uma pessoa que necessita de cuidados especiais, o Estado deverá fornecer uma pulseira com identificação, para que caso ela venha a sumir, seja mais fácil encontrá-la”, concluiu.

Por se tratar de um projeto de indicação, a proposta funciona como sugestão ao Poder Executivo. Após aprovada na Assembleia, caso o Governo do Estado queira aderir à ideia, deverá reenviar a mensagem à Casa, em forma de projeto de lei.