Deputado demonstrou preocupação com a categoria, diante da exclusão do auxílio. Foto: ALECE.

Em pronunciamento realizado nesta quinta-feira (24) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Acrísio Sena (PT) repercutiu o ato dos agricultores familiares realizado na quarta-feira (16) em Brasília para expor à sociedade o impacto da falta de medidas emergenciais para recuperar a produção do setor.

“Os agricultores familiares foram excluídos do auxílio emergencial de R$ 600. Além disso, o presidente Bolsonaro vetou 14 dos 17 artigos da Lei 14.048/2020, que continha medidas de apoio para esta área, como crédito e seguro safra, já aprovada por ampla maioria no Congresso Nacional”, denunciou o parlamentar.

Acrísio Sena detalhou algumas demandas presentes na pauta, como o auxílio emergencial, fomento emergencial produtivo para agricultores em situação extrema pobreza, Garantia Safra, programa de aquisição de alimentos, dentre outros.

“Estamos diante de uma luta para garantir o alimento na mesa do trabalhador e investimento para que o homem do campo possa produzir”, salientou.

“Não é novidade para ninguém a alta do preço dos alimentos e a escassez de alguns deles – como no caso do arroz – nos supermercados. Tal situação só evidencia a total falta de políticas públicas que garantam a segurança alimentar da população. Vivemos, hoje, a volta da carestia, num retrocesso de 30 anos!”, criticou Acrísio.

O deputado aproveitou o tema para parabenizar o governador Camilo Santana (PT) pelo apoio à agricultura familiar cearense durante a pandemia. “Quero parabenizar toda a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Agrário pelos incentivos à produção agrícola, dialogando e garantindo a segurança alimentar com 439 toneladas de alimentos distribuídos para cearenses em situação vulnerável, além de 29 mil litros de leite, distribuídos por dia em vários municípios, além de assegurar a taxa de água para 120 mil famílias do campo, entre outras ações”, comentou.