Ex-governador Lúcio Alcântara, o advogado Djalma Pinto e o deputado federal Danilo Forte, estão à frente do Movimento. Foto: Reprodução/Facebook.

Alguns pré-candidatos a prefeito de Fortaleza devem se reunir, na segunda-feira (03), na Assembleia Legislativa do Ceará, para lançamento do “Movimento Eleições Limpas”. Segundo os defensores da causa, a proposta suprapartidária, tem como objetivo a defesa da probidade e lisura no processo eleitoral na Capital, no pleito deste ano.

Durante o evento, será lançada uma Carta de “Princípios Para uma Eleição Limpa e Livre” e um manifesto que será assinado pelos pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza e presidentes de partidos, que se comprometerão com a legitimidade e normalidade do processo eleitoral que se avizinha.

O encontro dos pré-candidatos estava marcado para acontecer na sexta-feira (31), no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa, mas teve que ser adiado por preocupação sanitária em virtude da pandemia do novo coronavírus.

A direção da Casa percebeu que a aglomeração de pessoas no Comitê de Imprensa ia de encontro às medidas que foram adotadas pelo Legislativo Estadual para retorno seguro das atividades parlamentares. Atendendo a essa preocupação, o lançamento do Movimento Eleições Limpas foi adiado para a segunda-feira (3), às 10 horas, no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa, após a adoção de medidas de segurança sanitária, como a que ocorreu para a volta das sessões presenciais do Legislativo cearense.

Confirmaram presenças os pré-candidatos: Capitão Wagner (Pros), Carlos Matos (PSDB), Heitor Freire (PSL), Heitor Férrer (Solidariedade) e o deputado Leonardo Araújo (MDB). O movimento está sendo coordenador pelo deputado federal Danilo Forte (PSDB), o pré-candidato a prefeito de Maracanaú, o deputado federal Roberto Pessoa (PSDB); e o advogado e ex-procurador da Fazenda Nacional e do Estado do Ceará, Djalma Pinto. O ex-governador Lúcio Alcântara também participa do processo.

“Nosso movimento é amplo e democrático e busca garantir igualdade de condições para todos. Queremos que a corrupção que está permeando a eleição no Ceará não seja uma prática comum e abusiva, maculando o pleito e impedindo a liberdade de expressão e a garantia do processo democrático”, disse Danilo Forte.