O evento será online e será transmitido virtualmente pela ANTC Brasil. Foto: Divulgação

A vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, ex-secretária de Educação do Estado, participa nesta quarta-feira (12), às 10h, de encontro virtual com deputados federais, entre eles Tabata Amaral (PDT/SP), para debater os investimentos públicos na educação.

No último dia 21 de julho, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) – principal instrumento de financiamento do setor no Brasil – foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, agora, será discutido no Senado Federal.

A live é intitulada “Um diálogo sobre o Fundeb e a educação no Brasil”.

Estarão também no debate o deputado federal Professor Israel Batista (PV/DF) e a auditora do controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucieni Pereira.

O evento é promovido pela Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC). A mediação será do jornalista Erick Mota.

Apesar do avanço no parlamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torna permanente o Fundeb, Izolda Cela defende que é preciso manter a mobilização até que o projeto seja sancionado. “A história nos mostra que não existe saída para uma nação sem o compromisso com uma educação séria e de qualidade. Todos os países que caminham em direção a igualdade e a dignidade têm o entendimento de que a educação é um fator de sustentação”, declarou recentemente a vice-governadora em defesa do Fundeb.

A defesa do Fundo é reforçado pela deputada Tabata Amaral (PDT), que atuou pela aprovação da PEC na Câmara. “O texto, construído a muitas mãos e do qual tenho orgulho de ter feito parte, faz do Fundeb uma política de Estado, ao torná-lo permanente. O aumento da complementação da União, ao longo de seis anos, de 10 para 23%, traz mecanismos de redistribuição mais equitativos garantindo que os recursos cheguem nos municípios que mais precisam. Com essa nova proposta, 820 municípios vão começar a receber recursos do Fundeb, beneficiando cerca de 17 milhões de alunos a mais. É mais dinheiro para pagar professores, transporte e equipamentos para a sala de aula”, afirma.

Com informações do Governo do Ceará.