Votação ocorreu nesta quinta-feira (13) em sessão híbrida (remota e presencial). Foto: ALECE.

A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou, durante a primeira sessão especial realizada em formato presencial e remoto, nesta quinta-feira (13), o projeto de emenda constitucional que institui a Polícia Penal do Estado.

Também foi aprovado o veto total do Poder Executivo ao projeto de lei que dispõe sobre obrigatoriedade dos estabelecimentos em proceder prévia e específica comunicação dos consumidores devedores, antes da remessa destes para os órgãos de proteção ao crédito.

A sessão terminou já no início da noite desta quinta, com resultado sendo elogiado por parlamentares de situação e de oposição.

A proposta de emenda constitucional 04/20, do Poder Executivo, institui a Polícia Penal do Ceará. A nova companhia tem natureza permanente, com função indelegável de Estado, vinculada ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertence, cabendo a ela a segurança dos estabelecimentos penais.

O preenchimento do quadro de servidores será feito exclusivamente por concursos públicos e por meio de transformação dos cargos isolados de carreira dos atuais agentes e dos cargos públicos equivalentes. A matéria foi aprovada com 33 votos a favor e 2 contra.

A líder do governo na Casa, deputada Augusta Brito (PCdoB), destacou que a proposta foi bastante discutida na Assembleia, com a presença de entidades ligadas à categoria, o que tornou o projeto bastante amplo e de forma que acrescentasse muito aos profissionais e à sociedade.

A PEC foi aprovada com duas emendas: a modificativa teve autoria dos deputados Elmano Freitas (PT), Marcos Sobreira (PDT), Guilherme Landim (PDT), Nezinho Farias (PDT), Audic Mota (PSB), Sérgio Aguiar (PDT), Queiroz Filho (PDT), Evandro Leitão (PDT), Jeová Mota (PDT), Heitor Férrer (SD), Nizo Costa (PSB), Fernando Santana (PT), Antônio Granja (PDT), Acrísio Sena (PT), Leonardo Araújo (MDB) e Carlos Felipe (PCdoB); já a emenda supressiva/modificativa teve como autores os deputados Nezinho Farias (PDT), Augusta Brito (PCdoB), Walter Cavalcante (MDB), Jeová Mota (PDT), Antônio Granja (PDT), Acrísio Sena (PT), Marcos Sobreira (PDT), Nizo Costa (PSD), Moisés Brás (PT), Audic Mota (PSB), Guilherme Landim (PDT), Fernando Santan (PT), Queiroz Filho (PDT), Leonardo Pinheiro (PP), Evandro Leitão (PDT), Bruno Pedrosa (PP), Leonardo Araújo (MDB) e Érika Amorim (PSD).

Sobre o veto total do Executivo ao Autógrafo de Lei 308/18, o Governo do estado justificou que o projeto, de autoria do então deputado Joaquim Noronha (PRP), além de ser inconstitucional, não está compatível com a legislação civil e pode gerar prejuízo para o comércio.