Em Fortaleza, a secretária de Educação, Dalila Saldanha, disse que as aulas estão suspensas até dia 31 de julho. Foto: Reprodução/ZOOM.

O Governo do Ceará constituiu um comitê consultivo para tratar do plano de retomada das atividades educacionais presenciais na rede de escolas públicas estaduais. De acordo com ato da secretária de Educação, Eliana Estrela, o mesmo grupo também ficará responsável em apoiar as secretarias municipais no regime de colaboração.

De acordo com decreto de isolamento social emitido pelo governador Camilo Santana, as escolas estão registradas no último nível para retomada gradual das atividades no Estado. A data estipulada seria o dia 20 de julho. No entanto, em reunião com vereadores de Fortaleza, há duas semanas, a secretária municipal de Educação, Dalila Saldanha, afirmou que não havia previsão de retorno das aulas presenciais.

Na ocasião, a gestora municipal da Educação destacou ainda que, o retorno das aulas na Capital cearense seguiria algumas regras, como aulas presenciais e virtuais sendo divididas entre os alunos da rede pública de ensino. Segundo informou, as aulas da rede municipal estavam suspensas até o dia 31 de julho.

O comitê consultivo que foi criado é composto pela secretária estadual de Educação, assim como membros do Conselho Estadual de Educação, Ministério Público, Defensoria Pública, Sindicato Apeoc, Sinepe, Associação dos Servidores da Secretaria de Educação, Aprece, Assembleia Legislativa, Ubes, MST, Fórum em Defesa da Vida, Fórum Estadual de Educação e Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza.

Sociedade Civil

O colegiado é presidido pela secretária da Educação do Estado do Ceará, que designará servidores para apoiar e secretariar as reuniões e os trabalhos do comitê. As reuniões ocorrerão por meio de convocação dos membros por ato da presidente do grupo, no prazo de até 48h de antecedência. Em caso da impossibilidade de qualquer dos membros em participar das reuniões convocadas, deverão indicar um suplente para substituir.

De acordo com o ato da Secretaria, a criação deste grupo foi necessária devido a continuidade das medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, bem como a necessidade da participação da sociedade civil nas discussões sobre o plano de retomada das atividades educacionais presenciais na rede pública estadual.