O senador disse que o setor privado, sozinho, não tem como atingir a meta de levar coleta de esgoto a 90% da população brasileira até 2033. Foto: Ascom/Parlamentar.

O senador Cid Gomes (PDT) afirmou nesta quarta-feira (24) que a universalização do saneamento básico no País só será possível com investimento público.

A declaração foi durante a votação no Senado Federal que aprovou o novo Marco Legal do Saneamento Básico, relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB), que prevê a participação da iniciativa privada na prestação do serviço.

A meta é levar a coleta de esgoto para 90% da população brasileira até o fim de 2033.

Cid Gomes votou a favor da proposta, mas avaliou que, sem subsídio público e financiamento do Governo Federal, o objetivo não vai ser atingido e o acesso à água e ao esgotamento sanitário não chegará aos mais pobres.

“O caminho é a criação de uma tarifa social. Sem subsídios não daremos aos pobres água e esgoto. Esse é o grande desafio que nosso País vai enfrentar. Sem isso, poderemos ficar séculos sem resolver o problema”, defendeu.

Cid Gomes destacou ainda que o Ceará é 100% atendido por empresas públicas. E que o setor privado, sozinho, não tem como resolver o problema.

O senador cobrou um esforço coletivo para garantir a participação do Governo Federal no financiamento para levar saneamento aos brasileiros.

O texto do Marco Legal do Saneamento Básico segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Com informações da Assessoria do Parlamentar.