O deputado estadual está no seu sétimo mandato na Assembleia Legislativa do Ceará. Foto: Reprodução/Live Blog do Edison Silva.

O deputado estadual Fernando Hugo (PP), médico de carreira, está no seu sétimo mandato na Assembleia Legislativa do Ceará. Em entrevista concedida ao Blog do Edison Silva, o parlamentar diz que a pandemia provocada pelo coronavírus (COVID-19) causou uma situação crítica, assemelhando-se a “eras medievais ou ao século passado”.

Fernando Hugo aponta, também, estar preocupado com os efeitos danosos da doença na questão socioeconômica do Ceará e que o momento é de “todos darem as mãos” para derrotar o vírus.

Confira outros pontos abordados na entrevista:

Crise política e sanitária

O parlamentar citou a crise política que enfrenta o Poder Executivo do Brasil, num período coincidente ao da pandemia provocada pelo coronavírus, como algo negativo. “Em plena vigência da doença COVID-19 nós estamos vivenciando uma crise ‘imensa’ na área política, fato que repercute negativamente na paz funcional-administrativa e, porque não dizer, político-pública do País”, afirmou o médico.

O deputado conta também que a população deve ficar atenta quanto à contagiosidade direta ou indireta do coronavírus. Mesmo assim, o COVID-19, para o parlamentar, é tratável e menos destrutivo comparado ao ebola. “O COVID não tem grande virulência. Virulência é a capacidade de destruição de algumas doenças, como o ebola, que mata em 24 horas por sangramentos e complicações físico-orgânicas em órgãos vitais como fígado e baço”, explicou.

Além disso, Fernando Hugo elogiou o trabalho feito pelas instâncias federais, estaduais e municipais. “Mesmo brigando, os governos Federal, estaduais e municipais foram, ao meu ver, ágeis e, em três ou quatro meses, montaram hospitais de campanha, mesmo com toda a carência do povo brasileiro”, pontuou.

Candidatura em meio à pandemia

O filho de Fernando Hugo, o vereador de Fortaleza Renan Colares (PDT), tenta a reeleição neste ano. Diante da situação, o deputado explica que está tendo problemas para chegar ao eleitor, vide as barreiras sanitárias impostas, como o evitar de aglomerações. Por conta desta situação, o deputado estadual apoia o adiamento do pleito municipal de 2020. “Marcar e fixar a data da eleição para o dia 04 de outubro [de 2020] é ‘castrar’ o tempo de contato entre o eleitores, que já não são afinados, e os próprios candidatos que não poderão aglomerar-se”, finalizou.

Veja a entrevista na íntegra: