Para Heitor Freire, é preciso, a partir de agora, “alongamento do prazo da MP 975”. Foto: Reprodução/Facebook

O deputado federal Heitor Freire (PSL) protocolou uma série de emendas alterando a Medida Provisória 975, que instituiu o Programa Emergencial de Acesso a Crédito. Segundo o parlamentar, as emendas visam agilizar o trâmite burocrático. Segundo ele, uma das classes que mais têm sofrido com a pandemia de Covid-19 é a de pequenos e médios empresários e trabalhadores autônomos.

Com o fechamento dos seus negócios há mais de dois meses e a lenta retomada da economia, ainda em planejamento em algumas cidades, esses comerciantes estão tendo cada dia mais dificuldades de honrar seus compromissos financeiros, isso porque o crédito liberado pelo governo federal está esbarrando na burocracia dos bancos, o que tem retardado o acesso.

“Desde o início da pandemia eu tenho sido procurado por várias entidades representativas e elas me falam sempre da incerteza com o futuro dos nossos negócios, em especial da geração e manutenção dos empregos. Essa é uma das minhas grandes preocupações, o cenário pós-Coronavírus. Por essa razão, nós estamos solicitando formalmente o alongamento do prazo da MP 975 para também quando essa fase mais restritiva passar”, disse o parlamentar.

De acordo com o deputado, é preciso, a partir de agora, “menos burocracia e mais prazo para as empresas se readequarem. Agora é o momento em que precisamos de um suporte contínuo do Poder Público para que todos possamos nos reerguer o mais rápido possível”.

Coronavírus

Um dos entraves apresentados pelas instituições financeiras é a falta de garantias. Porém, o deputado argumenta que a crise terá impactos de longo prazo, exigindo que as iniciativas para melhorar o acesso ao crédito durem tempo suficiente para que o setor privado possa acessar o crédito com mais facilidade.

“Além das emendas, também já enviei, ainda em maio, ofícios para os principais bancos provedores de crédito e para o Ministério da Economia pedindo mais ação. Não podemos, além de perder vidas para o Coronavírus, termos os nossos empregos e atividades econômicas seriamente ameaçados pela burocracia”, afirmou.