Danniel Oliveira é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do BNB. Foto: Marcelo Bloc /Blog do Edison Silva.

O deputado estadual Danniel Oliveira (MDB), que preside a Frente Parlamentar em Defesa do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) na Assembleia Legislativa, demonstrou preocupação com as recentes mudanças na presidência do órgão.

O parlamentar afirma observar com ‘grande consternação’ a atual situação da presidência do banco. “A vacância do cargo de mais alto escalão de uma instituição com tamanha representatividade, sob investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), causa extrema preocupação a todos”, afirmou.

Danniel lamentou a saída do ex-presidente Romildo Rolim, ‘um profissional capacitado, com 30 anos de experiência no BNB, e que vinha executando um excelente trabalho, principalmente no apoio ao produtores rurais e pequenos empreendedores’.

O deputado afirma que a escolha do substituto foi feita baseada em negociações políticas, e a tão rápida destituição do escolhido – cerca de 24h depois do anúncio – foi caracterizada por Danniel Oliveira como vexatória.

Danniel lembra que o BNB é o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina, tendo contratado, já durante o período da pandemia da Covid-19, R$ 6,74 bilhões em operações de crédito, sendo a maioria para créditos de curto prazo.

“Medida essencial para conter a crise e garantir o funcionamento de diversos setores da indústria, comércio e serviços, mas que, neste momento, lamentavelmente, perde o holofote para tal situação envolvendo a presidência da instituição. Frente a um cenário de incertezas, é preciso repensar a troca do representante maior do banco”, afirmou.

Restituição de Romildo

Por fim, Danniel Oliveira cobra a restituição do ex-presidente, recentemente destituído. “Ainda há tempo para desfazer a última decisão e restituir o cargo de Romildo Rolim, para que seja possível dar continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado, sem maiores danos. Qualquer decisão que seja tomada a partir de agora, deve ser feita com a devida responsabilidade e coesão que exige o BNB, levando sempre em consideração a relevância que o órgão tem para a geração de emprego e desenvolvimento da economia de toda nossa região”, concluiu.