Eduardo Girão criticou o mau uso do dinheiro público durante anos no Brasil. Foto: Reprodução/TV Senado.

O senador Eduardo Girão (PODEMOS/CE) afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira (13) que a atual crise da saúde se deve ao sucateamento do sistema público, ao longo dos anos, devido à falta ou inversão de prioridades, a superfaturamento em obras e compras e ao descaso com os profissionais da área.

“Não é à toa que o Brasil inteiro está hoje tendo uma solução de continuidade nos hospitais, na saúde pública. Porque a saúde do povo brasileiro nunca foi prioridade em governo nenhum. Esse foi o resultado: quando a gente precisou não tinha leito e o sistema estava desorganizado”, criticou o cearense.

Para Girão, menos de 10% dos 184 municípios do Ceará têm estrutura para receber e tratar pacientes graves com Covid-19 que, por essa razão, ficam dependentes do atendimento em grandes cidades.

O senador lamentou que essa realidade seja acompanhada de notícias de desvios de verbas para o enfrentamento à pandemia. Ele espera que a experiência atual ajude o país a “fazer diferente no futuro”.

Fiscalização

Por fim, Eduardo Girão ressaltou que o Ceará está recebendo R$ 3,3 bilhões para os municípios e que a página do senador na internet faz o acompanhamento da execução desses recursos. Ele pediu que os cidadãos também acompanhem esses gastos, fiscalizando o uso do dinheiro junto a vereadores e prefeitos.

Com informação da Agência Senado.