Os vereadores de Fortaleza seguem sendo cobrados por alguns setores da sociedade para que atendam as demandas de profissionais que foram prejudicados com os decretos de isolamento social impostos devido à pandemia de coronavírus na Capital cearense.
Algumas propostas ainda aguardam aprovação do plenário da Casa e versam sobre benefícios a serem dados a essas pessoas durante este período.
Uma delas institui, no âmbito de Fortaleza, a concessão de auxílio emergencial, no valor de R$ 600,00 para trabalhadores da cultura durante o enfrentamento da Covid-19. De acordo com o projeto de Indicação, no período de estado de calamidade, além do valor que a Prefeitura cederia aos profissionais, outros benefícios poderiam ser criados, caso fosse necessário.
A matéria diz que devem estar aptos para receber o benefício aqueles artistas e trabalhadores da Cultura que apresentem autodeclaração de atuação no setor cultural como atividade principal, comprovar comprometimento de renda mensal média, não possuir outra fonte de renda, não receber Bolsa Família e ser residente, principalmente, em Fortaleza.
“Em Fortaleza, a exemplo do que se observa em todo o território brasileiro e em todo o mundo, presenciamos o fechamento de museus, salas de cinema, teatros e centros culturais, bem como o cancelamento de shows e espetáculos artístico-culturais. O isolamento social imposto para se evitar a propagação do novo coronavírus teve grande impacto socioeconômico sobre a vida dos artistas profissionais da cultura, haja vista os efeitos severos de perda de renda e trabalho”, lamentou a autora do projeto, Larissa Gaspar (PT).
Segundo justificou, a Cultura é um segmento que contribui para o desenvolvimento socieconômico do País, “seja pela geração de emprego e renda, seja na inclusão social, seja na constituição de mais de 2% do PIB nacional”.
Outro projeto de autoria de Gaspar propõe que a Prefeitura de Fortaleza destine uma renda mínima no valor R$ 600,00 por mês para profissionais guias de turismo cadastrados no Cadastur. De acordo com ela, cerca de 400 profissionais atendem ao critério. “A categoria é uma das mais afetadas pela pandemia com a queda de movimentação no setor. A proposta é que o benefício dure durante todo o período de calamidade”, destacou a parlamentar.