As imagens que ilustram esta postagem são de rostos de mulheres usando o hijab, que faz parte do conjunto do vestuário feminino muçulmano. Na atualidade, o hijab é obrigatório na Arábia Saudita e na República Islâmica do Irã, além de governos regionais noutros países, como na Indonésia.

Em outros países, fora da comunidade que segue o Islã, foram aprovadas leis proibindo o véu ou algumas partes dele em público ou em certos lugares. O véu que cobre o rosto é muito questionado por questão de segurança, principalmente nos aeroportos.

Mesmo que esse detalhe da indumentária muçulmana signifique a privacidade, a modéstia e a moralidade das mulheres, também é considerado “o véu que separa o homem de Deus”. Embora o termo hijab seja, por vezes utilizado em referência às roupas femininas tradicionais do Islã, ele pode ser associado apenas ao véu.

Pelo que se tem notícia, por conta das informações relacionadas à pandemia que assola o mundo, sem respeitar crenças ou preferências políticas, transcendem fronteiras e avançam sobre linhas de quaisquer horizontes. À falta das máscaras apropriadas para cobrir o rosto, hoje disputadas no mundo inteiro sem respeitar a própria diplomacia comercial entre países, já existe uma orientação para que se usem máscaras caseiras bem além do fim da crise.

O tecido usado no hijab muçulmano, diga-se de passagem, é feito de seda ou algodão, o que não é indicado para a proteção contra o vírus do momento, mas seguramente, pela indicação de que possivelmente se tornará um item a ser usado mesmo depois que a crise passar, por medida de precaução, esse véu, que significa separar o homem de Deus, entre os muçulmanos, servirá também para separar o homem e as mulheres desse inimigo internacionalmente mortal.

Texto: A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva