Ailton Lopes destacou que em Fortaleza o partido quer eleger até três vereadores. Foto: Divulgação.

O PSOL inicia neste mês de março o processo congressual, com plenárias nos municípios onde está organizado, que deve culminar no Congresso Estadual, em abril, e o Nacional, na segunda semana de maio. O partido vem trabalhando o nome do deputado estadual Renato Roseno para disputar, mais uma vez, a Prefeitura de Fortaleza, município que deve ter maior foco de participação da legenda no pleito deste ano. A legenda quer lançar o maior número de candidatos na disputa majoritária em 2020.

“Este é o mês das lutas, com muita força na luta das mulheres, nas causas feministas e da educação e todas articuladas com o combate a este governo de destruição de direitos de todas e todos, de ampliação do privilégio dos ricos sobre o aumento da superexploração dos trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo, os mais empobrecidos”, disse o presidente do partido, Ailton Lopes.

O PSOL ainda não definiu todos os nomes que deverão disputar as eleições majoritárias. Além de Renato Roseno, em Fortaleza, a legenda tem como pré-candidato em Caucaia, o professor Rodrigo Santaella; professor Eduardo em Maracanaú; professor Rameres em Limoeiro do Norte; o agricultor Edson Veriato em Potengi; o bancário Macio em Iguatu; e o jornalista Demontier em Juazeiro do Norte. Outros nomes, porém, poderão surgir até as convenções partidárias.

Na disputa em Fortaleza, o PSOL pretende eleger entre dois ou três vereadores para a Câmara Municipal. “Estamos ainda debatendo a construção desta chapa proporcional, que contém professores e professoras, trabalhadores e trabalhadoras dos mais diversos ramos, sejam jovens, mulheres, lgbts, negras e negros, pessoas com deficiência. Uma chapa de lutadoras e lutadores do povo para que a gente possa transformar a Câmara de Vereadores, e nossa cidade, tornando-a um lugar melhor para se viver”, disse.

“Além das ruas, nós do PSOL, estaremos neste mês, até o começo do mês de maio, em processo congressual, com plenárias em todos os municípios onde estamos organizados para debater, reformular e atualizar nosso programa partidário, definir resoluções à luz da conjuntura atual, bem como eleger nossas novas direções políticas, definir calendário de lutas e nossa tática eleitoral para este ano, num processo que deve culminar com nosso Congresso Estadual do PSOL no Ceará nas datas de 25 e 26 de abril e do Congresso Nacional do PSOL nos dias 15 a 17 de maio” – (Ailton Lopes)

O partido foi prejudicado durante as duas semanas de paralisação dos policiais militares, conforme informou o dirigente. Segundo ele, algumas atividades foram alteradas em virtude do deslocamento de pessoas para participação de plenárias e encontros, considerando a localização periférica de parte da militância do partido. A questão da Segurança Pública, inclusive, deve ser tema do partido em suas plenárias e no pleito eleitoral deste ano.

“Precisamos debater sobre esta nova crise, a terceira, em menos de dois anos, dada a desastrosa política de segurança pública baseada exclusivamente numa lógica de repressão, punitivismo, encarceramento e violência institucional”, disse.