Acrísio Sena teme uma possível saída da Petrobras do Ceará após 55 anos. Foto: ALECE.

Aproveitando a crise internacional gerada pela queda do preço do barril de petróleo e pelo coronavírus, a Petrobras decidiu entregar as áreas de produção em águas rasas, o que atinge diretamente o Ceará e o Nordeste. As nove plataformas cearenses estão paradas.

O fato gerou críticas do deputado estadual Acrísio Sena (PT). “São 400 empregos diretos e cerca de 2 mil indiretos, perda de impostos para os estados nordestinos, além dos impactos na economia de nove municípios cearenses que também recebem royalties. Vamos acionar as prefeituras e já sugerimos ao Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) a entrar com ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho para preservar os empregos”, informou.

Acrísio preocupa-se com a possível saída da Petrobras do Ceará após 55 anos. “Já não temos a BR Distribuidora e a Liquigás. A Lubnor corre o risco de entrar no rol das privatizações. E agora o governo federal vai fechar a produção de óleo e lubrificantes? Qual o objetivo disso? Será mais uma retaliação do governo federal ao Nordeste?”, indagou o parlamentar.