Aderlânia Noronha não costuma usar muito a tribuna da Assembleia Legislativa. Foto: ALECE.

Às vésperas do Dia internacional da Mulher, que é comemorado em 08/03, a deputada Aderlânia Noronha (SD) ressaltou, em pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (06), projetos seus que tramitam na Casa e visam melhorar a condição de vida e ampliar os direitos das mulheres. “Até o momento, apresentei oito projetos, em defesa da mulher cearense. Desses, seis já foram aprovados, virando leis ou sendo encaminhados como indicação do Legislativo ao governador Camilo Santana para, ao seu critério, ser feita a devida execução. Os outros dois projetos tramitam nas instâncias legais da Assembleia” destacou a deputada.

A parlamentar classificou como ‘assustador’ o crescimento dos casos de violência contra as mulheres no Brasil, nos últimos anos. “Infelizmente, ainda nos anos de hoje, vemos atitudes que tentam desqualificar as mulheres e casos de violência que resultam em morte, o feminicídio. Cada vez mais é importante combater isso na nossa sociedade”, observou.

Aderlânia cobrou condições de igualdade para homens e mulheres na sociedade. “Infelizmente, a mulher continua sendo colocada em posição inferior em relação ao homem. Esta é uma situação inaceitável. Todos os nossos projetos estão voltados à promoção da mulher, bem como para a sua proteção contra a violência que caracteriza a convivência social, no sentido amplo”, pontuou.

A deputada citou ainda o teor de algumas das propostas em prol das mulheres. “Quero destacar projetos, como o que institui no Calendário de Eventos do Estado a campanha “Mais Mulheres na Política”. O que cria o programa de empregos para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar; e a instituição da Semana Estadual pela Não Violência contra a Mulher, em novembro; além criação de postos avançados nas delegacias da Polícia Civil, para atendimento às mulheres vítimas de qualquer violência”, ressaltou.

A parlamentar lamentou que muitas vítimas ainda tenham medo de denunciar as agressões, mas reiterou a necessidade de fazer isso para buscar o fim dos abusos. “Muitos casos são corriqueiros e usuais no cotidiano de diversas mulheres. Abusos em coletivos, por exemplo, não têm a mesma visibilidade por parte da mídia. Precisamos enfrentar isso com muito empenho”, afirmou.