Tasso e Eduardo Girão criticaram Governo Federal pelo tratamento dispensado ao Nordeste. Foto Gerdan Wesley/Senado Federal.

Os senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos) criticaram a política de assistência social do Governo Federal para com o Nordeste depois que souberam que os estados nordestinos recederam apenas 3% dos novos benefícios do programa Bolsa Família, segundo dados do Ministério da Cidadania publicados no jornal O Estado de S. Paulo.

“Uma das extravagâncias mais perversas que já vi de um governo foi essa noticia”, externou Tasso nas suas redes sociais. Já Eduardo Girão teve aprovado na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) requerimento de sua autoria solicitando informações ao ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Segundo Eduardo Girão, conforme as informações veiculadas, já as regiões Sul e Sudeste receberam 75% das novas concessões do Bolsa Família.

“A distribuição chama a atenção porque é a região Nordeste que concentra o maior número de famílias necessitadas e ainda desassistidas pelo programa, concentrando 36,8% das famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza na fila de espera. É preciso esclarecer a veracidade desses dados e se está havendo, por parte do governo federal, uma perseguição em relação ao Nordeste por questões políticas”, argumentou Girão.

Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, deverá comparecer à reunião do colegiado para esclarecer essas informações na próxima quarta-feira (18), segundo o presidente, senador Izalci Lucas.

O senador Tasso Jereissati externou sua indignação dessa forma nas redes sociais: “Uma das extravagâncias mais perversas que já vi de um governo foi essa notícia recente que, na distribuição do Bolsa Família, coube ao Nordeste brasileiro, reconhecidamente região mais pobre e necessitada, apenas 3%. Estou solicitando a convocação, com urgência, do Ministro da Cidadania para vir ao Senado Federal e explicar esse fato, para que possamos tomar as medidas cabíveis. Isso pode significar o rompimento do Nordeste com o Governo Federal.”

Com informações da Agência Senado.