Sarto abriu os trabalhos da Assembleia Legislativa lembrando das negociações feitas na Casa. Foto: Divulgação.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT), lamentou, na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (20), o atentado com dois disparos de arma de fogo, no Município de Sobral, contra o senador Cid Gomes (PDT). Na quarta-feira (19), o líder pedetista tentou adentrar a um quartel da Polícia em Sobral quando foi alvejado por policiais amotinados.

Sarto disse que Cid Gomes foi vítima de “fuzilamento covarde”, enquanto estava desarmado. “O senador foi atingido na clavícula e no pulmão. Temos vídeos mostrando que quem atirou, o fez para matar. É lamentável o nível que a política cearense chegou nesses últimos dias e me solidarizo com a família Ferreira Gomes”, pontuou.

O presidente da Assembleia salientou que a população está observando atenta quem está colocando o projeto pessoal acima do povo cearense. “Somos nove milhões de cidadãos que precisam ter a garantia de ir e vir com segurança. Inclusive, o artigo 142 da Constituição Federal, veda greve Militar. Logo não é greve, é motim”, apontou.

O deputado enfatizou que desde o primeiro momento a Assembleia Legislativa recebeu representantes ligados à segurança, além de promover um amplo debate, com a presença de secretários, Governo do Estado, deputados e integrantes da Segurança Pública. “Foi pactuado um acordo mútuo e, inclusive, segmentos da polícia se expressaram através de suas redes sociais a favor do acordo. Pouco tempo depois, voltaram atrás”, disse.

Segurança

Sarto ponderou ainda que o Governo do Estado está oferecendo meio bilhão de reais de incremento salarial à categoria. “Compreendo as inquietações, mas não é justo que o povo pague por isso. Agentes públicos armados têm a obrigação de dar segurança e grande parte da polícia cumpre esse dever. Lamento que uma minoria esteja incitando o motim, às escuras, mascarados”, assinalou.