Desde a primeira vítima em Wuhan, que a capital da província de Hubei , na China e tem uma história longa e rica que remonta a mais de 3.500 anos passou a ser uma cidade sitiada e uma referência para todo o planeta como o berço de um vírus que, a bem dizer, difere pouco do SARS, da Zika e seus pares, como a Dengue, com a diferença que não é transmitido através da picada de um mosquito, mas do contato entre pessoas.

As fotos de Wuhan morram uma cidade fantasma, com pouca  gente nas ruas e o sorriso de sua gente sumido ou escondido por máscaras brancas, única defesa aparente contra a propagação elemento que fez muitos países, notadamente aqueles próximos da China, fecharem suas fronteiras e recusar o transporte de seus cidadãos para qualquer outro país, porque os chineses passaram a ser vistos como possíveis carregadores dessa doença que atende por Coronavírus. Estive na China em março do ano passado e me deslumbrei com o país e sua gente.

Partindo da dinastia Shang – que era sítio arqueológico de Panlongcheng associada Cultura Erligang , a região se tornaria parte do estado Chu, durante a dinastia Zhou . A região evoluiu para um importante porto no meio do rio Yangtze e nas cidades de Hanyang , Hankou e Wuchang. uniram-se à cidade de Wuhan em 1926. Wuhan serviu brevemente como a capital da China em 1927 em 1937.

Wuhan moderna é conhecida como ‘Passagem da China’ (九 省 通衢) devido ao seu status como um importante centro de transporte, com dezenas de ferrovias, estradas e vias expressas que passam pela cidade e se conectam a outras grandes cidades. Infelizmente e não se sabe até quando, Wuhan é uma cidade a ser evitada. Infelizmente e com graves consequências econômicas para todo o planeta.

Texto e fotos: A.Capiberibe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva