Evento contou com presença de aliados cearenses de Bolsonaro. Foto: Divulgação.

Os aliados cearenses do presidente Jair Messias Bolsonaro querem colher até 50 mil assinaturas no Ceará para registro do partido Aliança pelo Brasil. No sábado passado (04), parlamentares realizaram o I Seminário do partido de direita, e lá conseguiram o apoio de dezenas de correligionários.

O próprio Bolsonaro, através de videoconferência, participou do evento e pediu apoio para que o partido tenha registro validado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de participar do pleito deste ano.

“Nós não estamos órfãos. Vamos formar o Aliança, se Deus quiser, ainda neste ano”, disse o deputado estadual Delegado Cavalcante (PSL). Segundo ele, isso é importante para que o partido possa participar das eleições proporcionais e majoritárias em todo o Brasil.

“Estamos organizados, unidos e engajados. Nosso escritório de apoio vai dar suporte para alcançarmos 50 mil assinaturas em todo o Ceará”, disse.

O parlamentar, juntamente com André Fernandes (PSL), criaram um escritório para colher as assinaturas de pessoas interessadas na criação do partido. A meta do partido, segundo informaram, é de ao menos 50 mil assinaturas. Fernandes disse estar de “alma lavada” por ter sido suspenso do PSL, partido presidido no Ceará pelo deputado federal Heitor Freire.

“Graças ao presidente Bolsonaro, muitos que estão hoje como deputado federal, deputado estadual, estão com diretórios em suas mãos. Talvez por isso fizeram o que fizeram com o nosso presidente”, insinuou o parlamentar.

Segundo ele, os correligionários do Aliança pelo Brasil vão atingir a meta estabelecida. O parlamentar conclamou seus correligionários para “combater a família Ferreira Gomes” no Ceará, em alusão aos líderes políticos Ciro e Cid Gomes.

A vereadora Priscila Costa (PRTB) também está entusiasmada com a possibilidade de criação do novo partido. Ela se autointitulou como a única defensora de Bolsonaro na Câmara Municipal de Fortaleza.

Correligionários de Bolsonaro registram a assinaturas. Foto: Divulgação.

A identificação de Priscila Costa com o Aliança diz respeito, principalmente, conforme informou, ao fato de o partido ser contrário à chamada “ideologia de gênero”. “Temos uma identidade vibrante. Nossa identidade não é vermelha, é verde e amarela”, apontou.