Proposta deve passar por comissão especial na Câmara Municipal. Foto: Erika Fonseca/ CMFor.

Deve iniciar tramitação nesta semana na Câmara Municipal de Fortaleza o projeto de autoria do prefeito Roberto Cláudio que dispõe sobre a alteração na configuração administrativa da Capital. De acordo com a proposta, a cidade passará a ser dividida por 12 secretarias executivas regionais (SERs) e não mais por sete, como é atualmente.
Tais divisões estariam subdivididas em 39 territórios da Capital cearense, e faz parte de um amplo estudo realizado pela Prefeitura para identificar diferenças regionais e físicas de cada região da cidade. Com isso, a gestão espera, ainda neste ano, aprovar a proposta que promete aumentar a agilidade, autonomia e eficiência das regionais.
Nos últimos anos, com o fortalecimento de algumas secretarias temáticas do Governo Municipal, as sete regionais existentes passaram a ter um papel mais secundário na administração pública, sendo motivo de muitas reclamações das pessoas que tentam realizar serviços por esses equipamentos. A revisão, porém, de acordo com os planos da Prefeitura foi determinada a partir do crescimento ocorrido na cidade nas últimas décadas.
Idealizadas na segunda gestão do então prefeito Juraci Magalhães, em 1997, as regionais surgiram com o objetivo de descentralizar a administração, visto o crescimento populacional de Fortaleza. As administrações da ex-prefeita Luizianne Lins (2005- 2012) e Roberto Cláudio (2013 – até hoje) resolveram manter tais equipamentos em funcionamento.

Atualmente Fortaleza é dividida em sete regionais. Foto: Divulgação

Operações Urbanas
Como o Governo Municipal deve dar prioridade para mudança nas regionais de Fortaleza e orçamento para 2020, as seis propostas de Operação Urbana Consorciada devem ser apreciadas somente no próximo ano. De acordo com o líder da base aliada na Câmara, o vereador Ésio Feitosa (PDT), é pouco provável que elas sejam votadas ainda em 2019.
A Comissão Especial do Plano Diretor iniciou discussão de cada uma das operações ainda no primeiro semestre deste ano, mas não foi possível apreciar os textos em plenário até este momento. Fazem parte do plano do Governo realizar operações consorciadas denominadas Raquel de Queiroz, Aguanambi, Centro Oeste, Leste-Oeste, Maceió-Papicu e Litoral Central.