Foi com muita surpresa que escutei de um taxista, a caminho para o tempo sagrado das taças e vinhos das sextas-feiras, que uma de suas filhas estava investindo no estudo da língua coreana. Digo surpresa, mas talvez nem tanto assim, porque uma nova visão de futuro aponta para uma realidade diferente por conta das oportunidades e profissões que aguardam os jovem dentro dos próximos dez anos. China e Coreia não nos deixam mentir. Computação quântica, nanotecnologia e medicina robótica, lá pras bandas de onde o sol nasce mais cedo, requerem o conhecimento dos ousados que não se contentam com desafios medíocres.

Quem avança para além das belezas das cores, formas e movimentos dentro dos cenários orientais, certamente poderá se candidatar a uma oportunidade para ser um vencedor onde a tecnologia viva, e em constante movimento e avanços rápidos, abrem os braços para esses eleitos.

Conheci uma certa Roberta, lá de Mulungu, que me disse ser estudante de física quântica. Para não estender o texto, soube que não desistiu do sonho, casou-se com um francês e hoje mora perto de Paris, muito perto de fazer parte do seleto grupo de cientistas que trabalham no Colisor de Hádrons.

Quem sonha com o futuro cada vez mais exigente, pode chegar aonde o horizonte é apenas um destino bem ali, mais além das cores e formas também em movimento.
Texto e fotos: A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva.