Dummar Ribeiro foi eleito com a menor quantidade de votos em 2016. Foto: CMFor

Vereador que obteve menor votação na disputa eleitoral de 2016, com apenas 3.115 votos, Dummar Ribeiro (Cidadania) está preocupado com a possibilidade real de não reeleição no próximo ano. No pleito passado, o parlamentar só foi eleito graças às sobras de votos do PPS.

Além do fim das coligações partidárias, cada candidato a vereador de Fortaleza ainda terá que estar preocupado com o fato de ter mais de 10% do total de votos definido como quoeficiente eleitoral, pois se não alcançar esse percentual de votos o seu partido pode até chegar à condição de eleger vereadores e ele não ser aproveitado. Elemplo: se o quociente eleitoral for de 32 mil votos em Fortaleza, quem não tiver no mínimo 3.200 votos não se elegerá.

Para 2020, como a disputa não permitirá agrupamentos partidários para as eleições nas câmaras municipais, (as chamadas coligações proporcionais) o parlamentar corre o risco de ficar de fora da Casa a partir de 2021.

Atualmente, além de Dummar o Cidadania tem em seus quadros o vereador Michel Lins, que tem maior interação com a direção do partido, até porque preside a legenda na Capital. Ou seja, na queda de braço por espaço dentro do partido, Dummar sai em desvantagem.

A tendência, portanto, para manter sobrevivência política será deixar os quadros do Cidadania. O vereador, assim como outros parlamentares da Casa, espera diálogo com o prefeito Roberto Cláudio, que é a principal liderança política da base governista, para tomar uma decisão