Autora do projeto, Dra. Silvana; Ministra Damares e o deputado federal Dr. Jaziel. Foto: Reprodução.

Depois de muita discussão na Assembleia Legislativa entre progressistas de esquerda e conservadores de direita, foi aprovado há cerca de dois meses, o título de cidadã cearense para a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro, Damares Alves.

Passado todo esse tempo, porém, a gestora informou ao Blog do Edison Silva que não tem qualquer previsão em sua agenda de quando virá ao Ceará para receber a honraria.

A ministra disse ainda que não conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre a criação de seu novo partido político, o Aliança pelo Brasil, que está em fase de busca de assinaturas para ser oficializado.

“Não falei com ninguém sobre o partido e não vou participar desta fase de construção”, destacou. A constituição da nova legenda foi anunciada na tarde de terça-feira (12), quando Bolsonaro se juntou a 16 deputados federais e um senador que confirmaram saída do PSL.

O projeto de Lei que concedeu o título de cidadania para a ministra Damares Alves foi muito criticado por setores da esquerda na Assembleia Legislativa, em especial, parlamentares do PT, PCdoB e PSOL. Durante a votação da matéria, os parlamentares passaram mais de duas horas debatendo a importância da ministra Damares para o Estado do Ceará.

A autora do projeto de Lei, Dra. Silvana (PL), afirmou que a aprovação da matéria foi um dos momentos mais importantes de sua vida política. “Um show de democracia”. Após aprovação do texto, ela salientou que é preciso ser tolerante, não apenas com os cristãos, mas com os homossexuais e com quem pensa diferente.

“Pessoas pensam diferentes, mas podemos ter um denominador comum, que é a democracia. Porém é preciso ter respeito com os outros. Respeita à ideologia, crença e costumes dos outros”, ressaltou.