Sérgio Aguiar acredita que a alta do dólar pode fomentar turistas brasileiros a viajarem dentro do país. Foto: Robério Lessa / Blog do Edison Silva.

O crescimento do turismo de negócios no Ceará foi destaque do pronunciamento do deputado Sérgio Aguiar (PDT), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (27). O deputado destacou também que a alta do dólar pode incrementar o turismo dentro do país.

Segundo o parlamentar, este tipo de turismo gerou, apenas esse ano, cerca de R$ 346 milhões ao Estado, tendo ainda uma previsão para o próximo ano de um crescimento entre 10% e 20%, podendo movimentar até R$ 415,2 milhões, segundo o relatório do Visite Ceará. Ele destaca que o Estado todo tem recebido eventos importantes, mas o grande carro-chefe para este tipo de turismo é o Centro de Eventos do Ceará.

“O crescimento do turismo de negócios gera impacto econômico em toda a economia. É importante o Estado crie um programa de captação de e promoção de novos eventos nacionais e internacionais. Isso fará com que aumente o fluxo de dinheiro no Ceará, gere mais emprego e renda. O Governo do Estado tem feito muito para fomentar essas atividades, como atrair novos vôos domésticos e de outros países, o hub no Aeroporto Internacional de Fortaleza, melhorando nossa infraestrutura, investindo nos equipamentos turísticos”, pontuou.

Alta do dólar

Sérgio Aguiar acredita que, durante a alta estação, a alta do dólar deva ser fator importante para o crescimento do turismo dentro do país, o que pode atrair mais visitantes ao Estado. “Eu tenho certeza que Fortaleza e o Estado do Ceará sairão ganhando com tudo isso, por ficar mais barato e ficar inviável viajar para o exterior com o dólar alto”, disse ao Blog do Edison Silva.

O pedetista destacou, ainda, que o Ceará teve suas praias menos atingidas pelas manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino. “A explicação é geográfica. Por que chegou o óleo lá nas praias do RN, da PB e para baixo? Porque ele veio advindo das correntes marítimas que vêm da África, então ele não chegou até aqui, que recebe correntes mais de cima, como se diz, que seriam correntes vindas da América Central, da América do Norte e da Europa. Assim, Fortaleza sai ganhando em relação à outras capitais do Nordeste, por não termos tido a mancha de óleo atingido sensivelmente o nosso litoral”, concluiu.