Em relatório, o Tribunal de Contas do Estado definiu a estrutura relativa às receitas. Foto: Reprodução/Tribunal de Contas do Estado (CE).

Segundo dados do IBGE, de 2019, o município de Granjeiro, localizado a 442,2 km de Fortaleza, detém a menor população dentre os 184 municípios do Ceará, com 4.844 habitantes. Mas isso não significa que o município caririense tenha a menor arrecadação própria.

 

Em relatório de auditoria sobre “Arrecadação dos Municípios Cearenses” divulgado pelo Tribunal de Contas do Ceará (TCE/CE), lançado em agosto, mostra que o município de Ererê, no sudoeste cearense, teve a menor arrecadação própria (IPTU, ISS, ITBI, taxas e contribuições de melhoria) R$ 111.257,55 do Ceará. Em seguida, aparece Porteiras, no Sul cearense, com arrecadação própria de R$ 113.853,82. Para completar o “top 3”, vem o município de Reriutaba, no noroeste do Ceará: arrecadou R$ 115.536,46. Os municípios cearenses, no total, arrecadaram com estes tributos, R$ 1.997.429.464,39. Estes valores são de 2017.

 

 

 

 

 

O relatório também mostra que 96% dos municípios do Ceará “não geraram, a partir da arrecadação própria, nem 10% de suas receitas correntes no exercício de 2017″. Apenas seis cidades – Jijoca de Jericoacoara com 12,97%; Eusébio com 18,65%; Fortaleza com 19,26%; Jati com 20,11; Aquiraz com 20,86% e São Gonçalo do Amarante com 29,31%) tiveram uma porcentagem entre receita própria e corrente (somatório da receita própria, transferências e outras receitas corrente) superior a 10%.

Foto: Reprodução/Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

Abaixo os municípios que não alcançaram os 10% do total entre receita própria e receita corrente: