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Plenário do Supremo Tribunal. Foto: Rosinei Coutinho/STF.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comercio apresentou, nesta terça-feira (26) a quarta ação que pede a suspensão da Medida Provisória 905 de 2019, que cria o “Contrato de Trabalho Verde e Amarelo” e também altera inúmeros pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Na ação, a entidade defendeu que diversos pontos da Medida, como a previsão de trabalho aos domingos, desrespeitam a Constituição e seus princípios.

Segundo a entidade, as alterações promovidas pela Medida Provisória não apresentaram hipóteses suficientes para embasar a relevância e urgência alegada. “A Medida Provisória, além de demonstrar desmazelo, não está acompanhada da análise pormenorizada e preenchimento dos requisitos da relevância e urgência”, afirmou.

Na segunda-feira (25), o Partido Democrático Trabalhista – PDT apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade pedindo também a suspensão da Medida Provisória. No dia 20/11; e a Rede Sustentabilidade apresentou um mandado de segurança pedindo a suspensão da Medida Provisória 905 de 2019.

Na última terça-feira (19), o Solidariedade também protocolou uma ação também contra a MP 905. Segundo a legenda, há direta colisão entre as garantias mínimas dos trabalhadores estabelecidas pelo artigo 7º da Constituição Federal e parágrafo único do artigo 4º da MP 905, que cria, sem autorização constitucional, nova classe de trabalhadores. Agora são 4 as ações no STF.

Fonte: Site Conjur.