Levando em consideração que foram produzidas quase mil imagens em cada um desses lugares, é-nos difícil escolher aquelas que reúnam uma síntese das belezas e maravilhas dessas lonjuras. Yangon, com as luzes dos amanheceres únicos, com a poesia da névoa que passeia acima dos campos, onde milhares de stupas, grandes e médias, dão os contornos dos mistérios das histórias de cada uma delas, construídas ao longo dos anos. Já mostramos aqui mesmo, algumas fotos do Inle Lake, assim como o resto do Myanmar, que ainda não foi tão explorado pela indústria do turismo quanto o resto do Sudeste Asiático. Por conta disso, é um dos lugares mais intocados e autênticos da região. Uma coisa é certa: todos que vão até lá voltam transformados ou, no mínimo, inspirados pelo seu povo amável com sua vida que segue simples. Mas a riqueza de sua cultura e a beleza única desse lago fazem com que Inle Lake seja um destino único no Myanmar. Apesar de ser um povo simples, isso não quer dizer que não sejam extremamente inovadores e criativos. Pelo contrário: as limitações climáticas e geográficas serviram justamente para desenvolver as habilidades únicas do povo Intha, como sua pesca peculiar. Colocar o Taj Mahal, em Agra, essa cidade indiana, na moldura dos palácios de entrada dessa construção incrível e mágica é premiar a visão desse monumento ao amor de um homem por uma mulher…

Texto e fotos:
A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva.