O Programa de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu esta semana a adesão das quatro principais plataformas de mídias sociais e serviços de mensagens do mundo.  Google, Facebook, Twitter e WhatsApp vão atuar em conjunto com o TSE no combate à disseminação de informações enganosas na internet.

                 Os representantes das plataformas foram recebidos na última terça (22) pela Presidente do Tribunal, ministra Rosa Weber. Em cerimônia, ao agradecer a parceria das plataformas, a ministra garantiu que o principal foco do Tribunal nas eleições de 2020 será justamente inibir a propagação de notícias falsas na internet.

A parceria com as maiores plataformas de mídia social e serviços de mensagens vai aperfeiçoar as ações já adotadas pela Justiça Eleitoral durante as eleições de 2018. A ministra Rosa Weber ressalta a capacidade que as quatro empresas têm de rebater os efeitos negativos da desinformação ao aprimorarem tecnologias para identificar o uso abusivo de mecanismos e ferramentas automatizadas de divulgação de conteúdos.

Reunião de trabalho

Com a assinatura do termo de adesão, os representantes das plataformas terão reuniões com o grupo gestor do programa. Pelo acordo, as empresas se reunirão individualmente com os gestores a partir do dia 11 de novembro, na sede do Tribunal, para ajustar a estratégia de cada plataforma no combate à desinformação nas Eleições Municipais de 2020.

Parcerias

O Programa de Enfrentamento à Desinformação, instituído pela Presidência do TSE para combater os efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro, conta com a parceria de 40 instituições, entre partidos políticos e entidades públicas e privadas que atuam em defesa da segurança na internet, entre elas, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), o Conselho Gestor da Internet (CGI.br), o Ministério Público Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).