Augusto Aras, ontem (1), antes da posse como Procurador-Geral da República, já presidiu a reunião do Conselho Nacional do Ministério Público. Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR

“Estamos pautados ao enfrentamento à corrupção, inclusive na continuação da “lava jato”. Nosso trabalho terá ênfase no enfrentamento de toda criminalidade. Este é o compromisso que assumimos neste momento para velarmos pela Constituição.” Com este discurso, Augusto Aras tomou posse, nesta quarta-feira (2/10) como procurador-geral da República, em cerimônia na PGR.

“O objetivo é contribuir para que o Brasil seja elevado ao status que merece, com valores e garantias, respeito ao meio ambiente e às minorias. Como representante legítimo, estou consciente da importância e gravidade do cargo. Terei como objetivo a busca da pacificação para fazer um país dos sonhos, com desenvolvimento e justiça”, disse.

Segundo Aras, o órgão vai procurar soluções e ser transparente. “Seus quadros devem ser qualificados e aperfeiçoados com critérios de méritos. Fazer cumprir que essa PGR seja transformada em órgão capaz de combater todo tipo de criminalidade”, afirmou.

Augusto Aras foi nomeado no dia 25/9 para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, após aprovação da Comissão de Constituição e Justiça por 68 votos a 10, em votação secreta.

Amor à Primeira Vista
Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a Aras e disse que foi amor à primeira vista. Entretanto, a escolha não foi fácil. “Parabéns ao MP por essa qualificação.”

Em uma espécie de stand up, termo que designa um espetáculo de teatro, Bolsonaro classificou os representantes dos poderes e os ministros de Estado como peças de xadrez. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, foi chamado de “cavalo” e os ministros do Executivo de peões, em alusão às peças do jogo.