A proposta gerou muita discussão na Assembleia do Ceará. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Depois de muito embate entre parlamentares da chamada esquerda progressista e os conservadores de direita na Assembleia Legislativa do Ceará, o governador Camilo Santana sancionou a Lei que inclui a Parada pela Diversidade Sexual no Calendário de Eventos do Estado. O evento, outrora chamado “Parada Gay”, é realizado em Fortaleza há 20 anos, e tem como objetivo destacar a luta pelos direitos das pessoas do movimento LGBTQ.

O projeto de Lei, de autoria do deputado Elmano de Freitas (PT), foi aprovado no dia 19 de setembro passado, em meio a bate-boca e troca de acusações entre parlamentares da base governista de Camilo Santana. Após votação apertada, com 18 votos favoráveis e 12 contrários, parlamentares chegaram a lamentar a quantidade expressiva de voto contra a matéria.

Durante a votação, a deputada Dra. Silvana (PL) foi acompanhada por diversos pastores evangélicos e criticou a Parada, que segundo ela, ataca a fé cristã. Para Silvana, os argumentos utilizados em defesa da proposta foram “fracos e juvenis”.

Na ocasião. Apóstolo Luiz Henrique (PP) chegou a chamar de “imundície” alguns atos de membros da Parada, enquanto que Elmano de Freitas rebateu, afirmando que “imundície” era o que o Apóstolo defendia. Depois dessa confusão, o clima entre os governistas nunca mais foi o mesmo.