Vice-governadora durante convenção do PDT do Ceará. Foto: Blog do Edison Silva

Em 2014, ainda desconhecida do grande público, a hoje vice-governadora do Estado, no seu segundo mandato, Izolda Cela (PDT), afirmou que não seria “soldado do partido” e não acataria qualquer função que lhe fosse imposta pelas lideranças partidárias. Mais de quatro anos depois, Izolda afirma que “mordeu a língua” ao fazer tal afirmação, mas reafirma que não se coloca no lugar de “soldado”, mas integrante de um projeto político.

Questionada sobre a possibilidade de ser um dos nomes para a disputa em Fortaleza, em 2020, a vice-governadora afirmou que não tem essa meta em seu espectro de possibilidades, afirmando ainda que não há um movimento interno, no PDT, em prol da uma eventual candidatura.

“Não tem isso. Eu não tenho essa torcida toda. Procuro me situar naquelas funções que, para mim, são mais aceitáveis do ponto de vista do meu perfil no momento”, afirmou.

O nome de Izolda também foi ventilado como possível candidata à Prefeitura de Fortaleza. Com estilo mais comedido, a vice-governadora afirmou que sua entrada no projeto político, liderado no Ceará por Ciro e Cid Gomes, se deu pela Educação, e este é o local onde ela se sente mais à vontade. “A política pública precisa cuidar diso mesmo, das transformações das pessoas”, ressaltou.