Presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Tóquio no início da manhã desta segunda-feira. Ele saiu do Brasil no último sábado. Foto:Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou nesta segunda-feira (21) em Tóquio, no Japão, onde começa a sua viagem por cinco países da Ásia e Oriente Médio. A comitiva presidencial chegou pouco antes das 14h (horário local). O presidente evitou falar, mais aprofundadamente sobre os problemas do seu partido, o PSL, que nesta segunda-feira mudou novamente de líder.

O primeiro compromisso de Bolsonaro é a entronização do imperador Naruhito. A cerimônia para celebrar a sua ascensão ao trono ocorrerá no Palácio Imperial, amanhã (22). Em maio, Naruhito participou de atos nos quais herdou as insígnias imperiais de seu pai e fez o seu primeiro discurso na posição de imperador.

Ainda em Tóquio, estão previstos encontros do presidente brasileiro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzō Abe, com empresário japoneses e com a comunidade brasileira no Japão. Na quinta-feira (24), a comitiva presidencial partirá para a China, depoiis Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita.

Liderança

A Secretaria-Geral da Mesa (SGM) confirmou há pouco o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) como novo líder do PSL. Ele recebeu o apoio de 28 deputados. A lista original, apresentada nesta manhã pelo líder do Governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), tinha 29 assinaturas, mas uma não foi confirmada pela SGM.

Na lista há três deputados que haviam assinado um documento que apoiava o líder anterior, deputado Delegado Waldir (GO)Coronel Chrisóstomo (RO)Daniel Silveira (RJ) e Léo Motta (MG).

Delegado Waldir já divulgou um vídeo em que reconhece o novo líder. “Aceitamos democraticamente a nova lista”, afirmou.

Waldir agradeceu o apoio que recebeu dos parlamentares do seu partido e disse que não é subordinado de governadores nem de presidentes. “Vou continuar defendendo todas as prerrogativas do Parlamento. Nós não rasgamos a Constituição. E a Constituição prevê que o Executivo não deve interferir no Parlamento”, encerrou Delegado Waldir.

Com informações da Agência Brasil e da Câmara dos Deputados