O presidente Jair Bolsonaro dá posse ao novo procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto. Ao lado está o Ministro Sérgio Moro. Foto José Cruz/Agência Brasil

O subprocurador-geral da República Augusto Aras tomou posse, nesta quinta-feira (26/9), para comandar a Procuradoria-Geral da República. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto.

“Vou, com independência e autononia, lutar pelas garantias de liberdades individuais e princípios da Constituição Federal e fazer com que possam ser velados por cada membro MP. O MP tem o sagrado dever de velar por todos os valores”, disse.

Segundo Aras, o objetivo é buscar na CF “a conduta necessária para que o Brasil encontre seu caminho de combater a criminalidade”.

Augusto Aras foi nomeado na noite desta quarta-feira (25/9) para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, após aprovação da Comissão de Constituição e Justiça por 68 votos a 10, em votação secreta.

Sabatina
Durante a sabatina, ao mencionar problemas da “lava jato”, Aras defendeu que agentes públicos se manifestem apenas nos autos e somente na fase de ação penal. Ele também afirmou que faltaram “cabeças brancas” na operação.

“Talvez tenha faltado nesta lava jato a cabeça branca para dizer que tem muitas coisas que pode, mas que tem muitas coisas que não podemos fazer”, afirmou. Disse que “o PGR pode muito, mas não pode tudo” e que “281 dias de prisão provisória não são razoáveis”.

Aras disse também que o MP deve proteger minorias, ser favorável à união de pessoas do mesmo sexo e não acreditar em cura gay. O MP precisa voltar a atuar no combate à macrocriminalidade e na defesa das minorias”, disse.

Do site Conjur