Sexta-feira, 09:15 de uma manhã de sol e céu azul de fazer bem à qualquer paisagem. O Parque do Cocó fica aqui, perto de casa. O lugar já é conhecido, digamos assim, mas a cada caminhada, uma agradável surpresa para os olhos, o corpo e a mente. Caminhar acompanhado ou concentrado nas músicas que fluem dos headphones tira, digamos assim, a atenção para os detalhes do cenário saudável no entorno dos caminhos de terra. Certa vez, vi uma jiboia preguiçando de barriga cheia. Tinha acabado de diminuir a população de gatos capados que habita no lugar. Dessa vez, seguindo a Rota da Lagoa, parei na ponte de madeira sobre as águas douradas e transparentes de um pedaço da lagoa, onde peixes enormes ignoravam a minha curiosidade e se “amostravam” para os menores, do cardume tupiniquim. Sem desmerecer as academias modernas e caras do pedaço, onde são forjados os tanquinhos, panturrilhas, coxas e bundas, considero o suor da perda de calorias antipáticas ao longo das trilhas como uma saudável e revigorante experiência natural.
Textos e fotos de
A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva
