Maia defendeu auxílio do G7 para combate de incêndios na Floresta Amazônica. Foto: Agência Brasil.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que o Brasil aceite os recursos oferecidos pelo G7 para combater incêndios na Floresta Amazônica. O anúncio do auxílio no valor US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) foi feito na segunda-feira (26) pelo presidente da França, Emmanuel Macron, após reunião da cúpula do grupo. A ajuda, entretanto, foi recusada pelo governo brasileiro.

Maia ressaltou que os entes federados, inclusive a União, vivem situação dramática e que o País “não pode abrir mão de nenhum real”. Para o presidente da Câmara, a execução desses recursos cabe ao Brasil. “O que nós temos que decidir é, recebendo os recursos, ter regras, de um país soberano como o nosso, da execução desses recursos, isso que é importante. Agora, não devemos abrir mão desses recursos. Acho que o conflito acabou indo para o lado pessoal entre os dois presidentes. Isso não é bom para o Brasil e não é bom pra França. A França tem muitos investimentos no Brasil, e as empresas francesas geram muito emprego aqui”, ponderou.

Na sexta-feira (23), Maia encaminhou pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que recursos do fundo da Petrobras sejam utilizados para combater as queimadas na Região Norte. Ele espera uma decisão favorável do tribunal sobre a ação.

Licenciamento ambiental

O presidente da Câmara disse ainda que a atual situação da Amazônia exige mais transparência à discussão da proposta que altera a legislação do licenciamento ambiental no País. De acordo com Maia, a comissão geral agendada para o dia 9 de setembro vai reunir quadros técnicos e posições divergentes para que a sociedade entenda que não há intenção de flexibilizar a proteção ambiental.

G7

O G7, ou Grupo dos Sete, é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Com informações da Agência Câmara.