O ministério de Minas e Energia, lança, com a presença do ministro Bento Albuquerque, o REATE 2020, Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres. Foto: José Cruz/Agência Brasil.

O Ministério de Minas e Energia lançou, nesta quinta-feira (22) o Reate 2020 – Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres. Segundo o ministro Bento Albuquerque, a meta é duplicar a produção em dez anos, com o setor de gás crescendo a um ritmo maior que o do petróleo.

“A produção até 2030, no mínimo, dobrará, saindo do patamar de 270 mil barris diários de óleo equivalente para 500 mil barris diários. Fruto da sinergia entre os programas Reate 2020 e o Novo Mercado de Gás, sairemos de um nível de produção de gás natural em terra de 25 milhões de metros cúbicos por dia para mais de 50 milhões”, afirmou o ministro Bento Albuquerque, no lançamento do projeto.

A pasta projeta que os investimentos em exploração e produção de petróleo e gás terrestres saiam do atual patamar de R$ 1,6 bilhão anuais para cerca de R$ 4 bilhões por ano, com a perspectiva de criação de aproximadamente 700 mil empregos. “Dessa forma, até 2030, o onshore (terrestre) receberá R$ 40 bilhões em novos investimentos”, acrescentou.

Segundo o ministro, em razão da manifestação de interesse do mercado, serão levadas a leilão de oferta permanente, no dia 10 de setembro, 263 áreas em terra para exploração e produção de petróleo e gás natural, em sete estados do Nordeste – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe e no norte do Espírito Santo.

Para revitalizar o setor, o Reate 2020 prevê, entre outras ações, o estímulo à criação de empresas nacionais, incluindo as startups (empresas de base tecnológica) e a atração de investimentos estrangeiros.

Foto: Pixabay.

Etanol

De acordo com dados do segundo levantamento da Safra de Cana 2019/20 foram divulgados, nesta quinta-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),  o Brasil deverá produzir este ano 30,3 bilhões de litros de etanol da cana-de-açúcar e mais 1,35 bilhão de litros a partir do milho: um total de 31,6 bilhões de litros do produto. .

Segundo a Conab, o etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, deve chegar a 10,5 bilhões de litros, ou seja, 12,6% a mais que em 2018/19. No caso do hidratado, vendido nos postos de combustíveis, a tendência é redução de 14,1%, em relação à safra passada, chegando a 19,8 bilhões de litros.

A Conab informou ainda que o milho vem assumindo um papel de destaque na produção do combustível no País. Segundo a companhia, o Centro-Oeste é a região que mais usa o cereal para produzir etanol: 94,2% da oferta nacional em 2019, ou seja, 1,27 bilhão de litros, um crescimento de 62,4% em relação à safra passada.

Com informações da Agência Brasil.