Em Brasília, centenas de pessoas se manifestaram contra o contingenciamento feito na Educação por parte do Ministério da Educação. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Convocados por entidades sindicais e movimentos estudantis, professores, técnico-administrativos e estudantes participam nesta terça-feira (13), em várias cidades do país, de atos contra o contingenciamento de recursos da educação, em defesa da autonomia das universidades públicas e contra a Reforma da Previdência. Houve protesto em diversos capitais, como Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife, e em outros municípios por todo o Brasil.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), há atos agendados em ao menos 170 cidades dos 26 estados, além do Distrito Federal. A manifestação nacional é uma continuidade da mobilização de maio, organizada em defesa da manutenção das verbas para o Ensino Superior. Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), os contingenciamentos anunciados pelo governo afetam não só o Ensino Superior, mas também a Educação Básica, o Ensino Médio e programas de alfabetização.

De acordo com a UNE, os protestos também são contra a proposta do Ministério da Educação (MEC) de instaurar o Programa Future-se, que, segundo para o ministério, busca o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Para as entidades sindicais e movimentos estudantis, o projeto transfere atribuições dos governos para o mercado.

Ceará

Em Fortaleza, os manifestantes se concentraram na Praça da Gentilândia, no bairro Benfica. Participam professores, estudantes e outros trabalhadores da educação. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao menos 12 cidades cearenses devem sediar alguma atividade alusiva à mobilização ao longo do dia, entre elas Juazeiro do Norte, Sobral e Itapipoca.

Com informações da Agência Brasil.