Simone Tebet é presidente da CCJ do Senado. Foto: Agência Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve definir nesta quarta-feira (14) os convidados das audiências públicas que vão discutir a Reforma da Previdência. A presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), vai sugerir sessões extraordinárias para as audiências públicas aprovadas

Na primeira audiência, o relator da Reforma da Previdência, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, quer ouvir o secretário especial de Trabalho e Previdência, do Ministério da Economia, Rogério Marinho; o presidente do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, Rafael Fonteles; o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Jayme Oliveira, e o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Tasso afirmou que a Comissão de Constituição e Justiça deverá aprovar outros requerimentos convidando sindicalistas e especialistas para discutirem as novas regras de aposentadoria.

“A minha obrigação como relator aqui no Senado é relatar em nome de todo o Senado. Então, nós pretendemos ouvir, ouvir, ouvir em audiências públicas os senadores, as opiniões contrárias e favoráveis, sugestões. E esgotar esse tema dentro da CCJ”, disse Tasso Jereissati.

Se antecipando aos diversos pedidos, a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, disse que a ideia é fechar um acordo para reuniões extraordinárias.

“Para que nós possamos na semana seguinte ficar a semana toda, de segunda a sexta, se for necessário, fazendo as audiências públicas solicitadas. É obvio que se houver 10, 20 pedidos de audiências públicas, a tendência da Comissão é reduzir essas audiências para uma audiência por dia, afirmou Simone. A oposição quer ouvir sindicalistas e economistas que questionam o impacto da Reforma da Previdência nas contas públicas.

O senador Tasso, durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, nesta terça-feira (13), defendeu a urgência na tramitação da Reforma da Previdência. É uma pauta essencial para o país e emergencial. Se o país não começar esse tratamento vai morrer por inanição. É urgentíssima essa reforma. Acompanhe a declaração do senador:

Com informações da Agência Senado