Além de Moro e Dallagnol, outros celulares foram supostamente hackeados pelos detidos. Foto: Pixabay

Os quatro presos temporários suspeitos de invadir os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba, entre outras autoridades brasileiras, participarão de audiência de custódia nesta terça-feira (30), na 10ª Vara Federal, em Brasília.

Os suspeitos de hackear os aparelhos, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto, serão ouvidos pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela prorrogação das prisões temporárias. Na decisão, o juiz disse que os acusados devem continuar presos para não atrapalhar as investigações.

Vallisney de Souza Oliveira também aceitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para bloquear as aplicações suspeitas dos quatro acusados em bitcoins (moedas virtuais).

Crimes cibernéticos

As práticas apontadas nas acusações são disciplinadas pela Lei de Crimes Cibernéticos. A norma ganhou, à época da aprovação, o nome de Lei Carolina Dieckman, em referência à atriz, vítima de invasão de aparelhos eletrônicos pessoais e divulgação de imagens íntimas.

Com informações da Agência Brasil.